Em um passado agitado no futebol brasileiro, a Federação Paulista de Futebol chegava com notícias impactantes aos torcedores. Ainda em 2017, era confirmando a exclusão do Paulista da Copa São Paulo de Futebol Júnior, levando em consideração a inscrição irregular do zagueiro Brendon, que chegaria com a idade de 22 anos, e não 19, como estava no documento disponibilizado para a competição.
Vale ressaltar que 19 é a idade limite para a disputa da competição. Consequentemente, quem se deu bem com a notícia foi o Batatais, que havia sido eliminado na semifinal, pelo time de Jundiaí, e ficou responsável por caminhar à final junto ao Corinthians, no estádio Pacaembu. A ESPN conseguiu divulgar detalhes sobre o assunto e impressionou os torcedores.
“Pedi os documentos para comparar com a identidade que ele apresentou nos jogos. E pedimos as digitais do Brendon, que está preso. E pedimos que o Paulista apresentasse o jogador até às 14h. E não ele foi apresentado, foi apresentado um B.O. de que ele estava desaparecido. O regulamento é muito claro. Vamos dar prosseguimento às investigações para vermos se não tem nenhum dirigente envolvido. Ele acabou prejudicando os 25 jogadores do Paulista que não disputarão a final”, comentou o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) de São Paulo, Antônio Olim, na época.
Federação Paulista considera crime em ação de jogador
Após anunciar oficialmente a retirada do Paulista da competição, Antônio Olim respondeu uma série de perguntas dos jornalistas, lamentando a situação, já que o clube se encontrava em importante momento e acabou punido por um único nome. O presidente do TJD-SP chamou o atleta de “criminoso” e absolveu o clube de Jundiaí.
“Todos os documentos são frios, montados. O Paulista agiu de boa fé. Não é hora de punir mais o Paulista. A maior punição do clube é ele não poder enfrentar o Corinthians. Não vou chamar este de jogador de atleta. É um criminoso”, revelou. “Eu assino, presidente do TJD-SP, e digo que vamos encaminhar o processo para uma delegacia de polícia para seja punido criminalmente”, completou.