A aquisição de uma aeronave por Leila Pereira, presidente do Palmeiras, gerou muitas discussões e foi alvo de piadas entre os rivais. O avião pertence à empresa Placar, de Leila e seu marido, e tem prioridade de uso para a delegação alviverde.
Entretanto, questões fiscais e regulatórias para operar a aeronave comercialmente são assuntos que merecem atenção.
Avião de Leila Pereira
O Palmeiras utilizou a aeronave pela primeira vez em viagens internacionais nesta semana, quando embarcou para a Colômbia enfrentar o Deportivo Pereira. No retorno ao Brasil, foi detectada uma falha técnica, que impediu a delegação de viajar e afetou a logística do time.
Diante dessa situação, o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o “PVC”, alertou sobre a fiscalização referente à aeronave. Como a empresa de Leila ainda não tem licença para operar comercialmente, os custos das viagens são pagos pela mandatária.
Porém, PVC tem suas dúvidas quanto a essa operação a médio prazo. Ele destacou que é essencial que o avião passe pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF).
“Quando for uma companhia com licença para operar comercialmente, o caso será avaliado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF). Por mais que Leila Pereira rejeite a ideia de que pode haver conflito de interesses em ser presidente do clube e das patrocinadoras, a pane da aeronave mostra que situações específicas podem causar dificuldade”, declarou
Ele também destacou os gastos com a operação particular como um ponto de atenção. “Leila Pereira dirá ao Conselho de Orientação e Fiscalização que o custo da operação será 70% menor do que o mercado. Se o COF avaliar e julgar que os ganhos superam os eventuais conflitos de interesse, o caso estará resolvido. É provável a aprovação”, completou.
Por fim, PVC não deixou de exaltar que a segurança da delegação vem em primeiro lugar. “A pane poderia ter acontecido numa empresa contratada para voo fretado. Acontece. Mais importante do que tudo isto é segurança. O voo foi adiado corretamente por este critério”, finalizou.