A relação entre Fábio e a seleção brasileira nunca se concretizou completamente. Apesar de estar nos elencos da Copa das Confederações de 2003 e da conquista do título da Copa América de 2004, o goleiro do Fluminense teve apenas três oportunidades de vestir a camisa amarela.
Em uma entrevista exclusiva à revista Placar, Fábio afirmou não guardar ressentimentos pelas escassas chances, mas lançou questionamentos sobre os critérios adotados pelos treinadores nesse período. O goleiro acumula uma série de outros feitos inacreditáveis no futebol brasileiro, são eles:
jogador mais veterano em atividade na Série A, o brasileiro com mais partidas na Libertadores, detentor do recorde de jogos em edições de Campeonato Brasileiro, o primeiro a atingir 100 aparições na Copa do Brasil, além de ser o recordista de jogos pelo Cruzeiro (973). Apesar disso, ele aponta que as escolhas para a seleção nem sempre se basearam na meritocracia.
Recentemente, Fábio estendeu seu contrato com o Fluminense até 2025, visto que o vínculo anterior expiraria em dezembro. Nesta sexta-feira, 18, o treinador Fernando Diniz fará o anúncio da primeira convocação desde que assumiu o cargo.
Veja as aspas
“Então, ninguém explica [a minha ausência na seleção]. Infelizmente, é uma força que foge da minha alçada. Eu sempre tentei fazer o meu melhor nos clubes, tive a oportunidade de ir para a seleção porque já ficava até meio vergonhoso os caras não me levarem porque se cobrava muito.”
“Aí, quando me levevam, levavam três. Tipo assim: os caras precisam desmaiar ou acontecer alguma coisa para que eu tivesse a oportunidade de jogar. Mas, dentro do que eu poderia fazer, era fazer meu melhor, estar bem jogando sempre em alto nível, isso aí eu tenho certeza que fiz”
“Ao longo desses anos que fiquei jogando, regularmente, dificilmente alguém conseguiu fazer muitas temporadas igual eu fiz em alto nível, com poucos momentos de baixa, sempre fazendo campeonatos bons, sempre estando entre os melhores goleiros.”