Ex-técnico da Seleção Brasileira, morre aos 75 anos

Nesta segunda-feira, mais uma triste notícia toma conta do esporte ncional, já que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou o falecimento de Jorge Barros, aos 75 anos. Mais conhecido como Jorjão, o profissional foi assistente técnico de Bebeto de Freitas na Geração de Prata, que venceu a primeira medalha do Brasil em Olimpíadas em 1984.

Jorjão também atuou ao lado da Seleção Brasileira feminina e de diversas seleções de base. A causa da morte ainda não foi compartilhada. O sepultamento do corpo acontecerá às 16h30, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Dedicando quase 60 anos ao esporte, Jorge Barros certamente cravou seu nome na história do vôlei no Brasil, marcado positivamente entre gerações.

“Jorjão foi um pioneiro e será para sempre referência do vôlei nacional. Uma pessoa muito querida e um profissional de talento ímpar. A CBV decreta luto oficial de três dias. Todas as partidas da Superliga e as competições de vôlei de praia realizadas neste período terão um minuto de silêncio em respeito ao Jorjão. Toda a nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento tão difícil”, disse Radamés Lattari, presidente da CBV.

Jorjão conquista importante destaque com a Seleção Brasileira de vôlei

O treinador foi extremamente importante em inúmeros quesitos, contribuindo de maneira significativa com a formação e desenvolvimento de atletas, comandando as atividades como técnico de categorias de base. Em Seul-1988, atuou ao lado da Seleção Feminina, finalizando a campanha na sexta posição. Com a Seleção masculina sub-19, foi tricampeão sul-americano.

Ao lado da equipe masculina sub-21, conseguiu alcançar a medalha de bronze no Mundial de 1989. Além disso, entre os clubes onde atuou, Jorjão atuou em projetos marcantes, como Pirelli e Bradesco. Jorge foi coordenador da CBV no vôlei de praia, na década passada, e também completou seu trabalho pelo Catania, no vôlei italiano.