O ex-jogador de futebol Kieron Dyer retornou à emissora Sky Sports após sua emocionante batalha pela vida. Dyer, que se tornou conhecido por suas passagens em clubes como Newcastle, West Ham, QPR e Middlesbrough, fez sua primeira aparição no canal desde que revelou ter sido submetido a um transplante de fígado. Um procedimento que, sem dúvida, salvou sua vida.
Em uma entrevista exclusiva ao Mail Sport no mês passado, Dyer não escondeu as dificuldades que enfrentou. O ex-atleta estava à beira da morte por conta de uma doença rara do fígado. No entanto, contra todas as expectativas, conseguiu um transplante milagroso que lhe proporcionou uma segunda chance.
O retorno de Kieron Dyer
Após ter enfrentado um dos maiores desafios de sua vida, Dyer, de 44 anos, voltou à mídia. No entanto, a visibilidade é uma oportunidade para ele mostrar a realidade de sua luta contra uma doença rara e quase fatal.
Orgulhoso em fazer sua primeira aparição na Sky Sports desde que revelou sua experiência com o transplante de fígado, seus pensamentos estavam evidentemente voltados para sua provação que mudou sua vida. Em especial, para a pessoa que forneceu seu fígado salvador.
Agradece a doação do fígado que o salvou
“O fato de que alguém morreu para que eu pudesse viver é algo que ainda não consigo processar”, afirmou Dyer, enquanto enxugava as lágrimas. Expressou assim a sua gratidão, apesar da dor emocional que o acompanha. Pois apesar da felicidade de estar vivo, ele se sente sobrecarregado pela ideia de que o órgão vital veio da morte de outra pessoa.
No programa Soccer Sunday, ao lado de Lee Hendrie e Clinton Morrison, Dyer compartilhou esses mesmos pensamentos. Revelou o quanto foi difícil a espera por um fígado e o impacto mental decorrente.
O ex-jogador lembrou do número de falsos alarmes: situações em que parecia que um órgão adequado havia sido encontrado, mas acabava por ser grande demais, gordo ou danificado. “Mentalmente é realmente desafiador”, admitiu.
Dyer também citou as alucinações que teve devido à falência do fígado e todo o processo que durou mais de quatro anos. Com essa experiência, espera conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos e a angústia da espera por um transplante.