Em janeiro, o ex-jogador Léo Moura compartilhou em uma entrevista ao podcast ‘PodPah’ como o grupo do Flamengo lidou com a prisão do goleiro Bruno em 2010. O ex-lateral do clube carioca descreveu o impacto do incidente no time e como os jogadores tomaram conhecimento da notícia.
Bruno foi detido sob acusações relacionadas à morte de Eliza Samudio. Posteriormente, uma investigação criminal confirmou que Bruno estava envolvido no planejamento e execução do sequestro e assassinato de sua ex-namorada.
“A gente ia viajar para Itu, para fazer a pré-temporada. Aí dentro do ônibus uma pessoa da diretoria do clube chegou e falou que estava tudo certo para a viagem mas que o Bruno não ia viajar. Porque ele precisaria ficar para resolver uns problemas. Na hora da janta começou a pipocar a notícia na televisão”, disse o lateral.
Léo Moura também abordou o quanto a carreira do ex-jogador estava atingindo o ápice e o quão chocante foi para o grupo lidar com essa revelação. “Foi muito ruim [para o grupo]. Foi um choque para a gente. O cara estava ali no dia a dia com a gente. Ele tinha um potencial absurdo, era cotado para ir pro Milan e para a Seleção Brasileira. A gente olha um para o outro e não acreditava”, afirmou.
De acordo com o ídolo rubro-negro, o primeiro contato entre Bruno e a ex-namorada aconteceu em uma festa na casa de Paulo Victor, que naquela época era o goleiro reserva do clube. A pedido da defesa, vários jogadores e dirigentes tiveram que prestar depoimento no caso.
Em 2013, Bruno foi condenado pelo Tribunal do Júri em Contagem, Minas Gerais, a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio. A justiça considerou o ex-goleiro culpado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação do cadáver da modelo, que era mãe de seu filho Bruninho e foi assassinada em 10 de junho de 2010.