Em entrevista ao jornal “Mirror” no último fim de semana, o ex-atacante do Chelsea, Eidur Gudjohnsen, afirmou ter perdido seis milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões) em sites de apostas. Ele também celebrou a proibição das marcas nos uniformes dos clubes da Premier League.
O islandês conta também que desembolsou um total de 400 mil euros em apenas cinco meses nos jogos de azar. Hoje, ele conta que a ascensão das casas de apostas é algo que atinge muita gente.
“Todo mundo é afetado por isso porque vemos isso na TV, em outdoors, em camisas de futebol. Tornou-se uma parte de nossas vidas cotidianas. Acho que a proibição envia uma mensagem muito grande e positiva“, destacou.
Gudjohnsen também pontua que essa proibição deveria ter acontecido antes, uma vez que a publicidade é algo muito forte no mundo dos dias atuais.
“Você tem todos os fãs de futebol, todas as crianças do mundo, com os olhos nas camisas de nossos maiores clubes todos os dias. Um patrocinador de camisa é uma mensagem forte. A publicidade é tão influente“, opina.
Por fim, o ex-jogador de 44 anos relembrou sua passagem pelo Barcelona e da parceria que o clube catalão tinha com a Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
“Lembro-me de quando jogava no Barcelona. Eles nunca tiveram um patrocinador de camisa em toda a sua história. O primeiro patrocinador do Barça foi a UNICEF – e essa ligação gerou uma grande conscientização para uma causa nobre“, conta.
Gudjohnsen se aposentou dos gramados em 2016, com a camisa do Molde, da Noruega. Suas passagens de destaque foram no Chelsea, onde conquistou duas Premier League, e no Barcelona, em que ergueu a taça da UEFA Champions League.