Ao ler a manchete “ex-Barcelona é condenado a prisão na Espanha” você certamente pensou em Daniel Alves. Mas apesar da semelhança, este trata-se de outro caso. A justiça espanhola condenou na última quinta-feira, 19 de janeiro, o meio-campista Xavi Torres, ex-jogador do Barcelona, a dez meses de prisão, pagamento de multa de 400 mil euros e ainda foi afastado do futebol por 22 meses.
O motivo? O jogador esteve envolvido no “Caso Osasuna”, primeiro escândalo de manipulação de resultados descoberto no futebol espanhol. A informação foi veiculada em diversos veículos de imprensa da Espanha e repercutiu mundo afora.
O “Caso Osasuna” aconteceu no final da temporada 2013-14. A justiça espanhola descobriu que dirigentes do Osasuna pagaram 600 mil euros aos jogadores do Bétis, entre eles Xavi Torres, para vencerem o Valladolid na penúltima rodada da La Liga e facilitarem o trunfo da equipe na partida final da competição.
Xavi Torres, de 36 anos, se destacou na base do Villareal e acertou com o Barcelona B em 2007. Sem muito destaque no clube catalão, rodou o futebol espanhol durante várias temporadas, passando por times como Málaga, Bétis e Getafe. O atleta também atuou em equipes da Austrália e dos Emirados Árabes Unidos.
Desde 2020, Torres estava no Lugo, da segunda divisão espanhola. Agora, o atleta aguarda tentativa de recurso para tentar anular o afastamento do futebol e seguir jogando pela equipe.
O caso Daniel Alves, outro ex-jogador do Barcelona “enrolado” com a justiça espanhola
O lateral-direito Daniel Alves foi detido na última sexta-feira, 20 de janeiro, na Espanha, pela acusação de agressão sexual a uma mulher em uma boate no país. O jogador se apresentou à polícia espanhola para depor sobre o suposto crime e saiu preso em um carro da polícia.
Uma mulher acusa o lateral da seleção brasileira de ter colocado a mão dentro da sua roupa, sem consentimento, durante uma festa realizada em uma boate em Barcelona, na Espanha, no último dia 30 de dezembro. O jogador nega a acusação, mas teve a prisão preventiva decretada até que a justiça apure o caso.