Ex-apresentador de programas esportivos na TV Globo, Ivan Moré, de 46 anos, relatou que sofreu um assalto à mão armada no último domingo (23), na esquina de sua casa, no Brooklin, Zona Sul de São Paulo. Segundo o jornalista, esse foi o terceiro assalto que ele sofre em um intervalo de um ano e meio na capital paulista. Ele estava acompanhado da namorada e os assaltantes levaram todos os pertences do casal.
Ivan Moré e sua namorada foram abordados por dois motociclistas, que levavam uma arma em punho, quando o casal voltava com suas compras do mercado.
O jornalista, logo após o incidente, desabafou por ter sofrido três assaltos à mão armada em um espaço curto de tempo e por conta da falta de segurança na cidade de São Paulo.
“É a terceira vez que acontece isso em São Paulo, será que existe alguma coisa de errado comigo ou será que não existe alguma coisa de errado com a segurança da cidade como um todo?”, desabafou Ivan.
Assaltos anteriores sofridos por Ivan Moré
O jornalista ex-apresentador do Globo Esporte revelou também que, anterior ao assalto do último domingo, havia sofridos outros dois entre 2021 e 2022.
O primeiro assalto que Ivan sofreu foi em novembro de 2021, e na ocasião ele estava acompanhado de seus filhos; enquanto no segundo, em outubro de 2022, o jornalista estava sozinho.
“Na primeira vez, em novembro de 2021, eu estava no bairro também, tirando meus filhos do carro, numa rua tranquila, num sábado à tarde. Me abordaram por trás. No ano passado, em outubro, no bairro da Saúde, eu descia na frente do prédio de um amigo, simplesmente para curtir um churrasco”, disse.
O jornalista lamenta, mas destaca ser necessário mudar sua rotina na cidade de São Paulo, para não se expor muito ao perigo que ronda, levando em consideração esses episódios, a capital paulista.
“Aqueles conteúdos que eu sempre fiz na rua batendo papo com catadores de papelão, com pessoas comuns, com motoboys, tentando humanizar as pessoas que vivem na capital paulista, eu vou deixar de fazer. Porque não dá mais”, destacou.
“E o pior disso tudo é que não noto que existe uma solução a médio e longo prazos. Investir em mais policiamento, em câmeras que garantam a segurança dos cidadãos é um dos passos. Mas o principal talvez seja o investimento em educação para que a gente gere oportunidade para quem faz esse tipo de coisa”, opinou, criticando a gestão de São Paulo.