A Arena Pernambuco, um dos estádios construídos para a Copa do Mundo de 2014, está em uma situação crítica. O estádio tem a segunda menor média de público entre os campos utilizados no Mundial de 2014.
Nenhum dos três principais times do estado — Sport, Náutico e Santa Cruz — utiliza a Arena regularmente. Com isso, ela virou a “casa” de um clube da série D.
Situação da Arena Pernambuco
Inaugurada em 2013 para a Copa das Confederações e, no ano seguinte, para a Copa do Mundo, o estádio tinha a perspectiva de sediar, pelo menos, 20 jogos de Sport, Santa Cruz e Náutico ao longo da temporada. Porém, a realidade foi bem diferente.
O estádio passou a ser a casa do Retrô, clube fundado em 2016 e que se profissionalizou em 2019. A Arena foi palco das partidas do Retrô na série D em 2022 e neste ano continuou sendo utilizada pelo clube.
A média de público em 2022 foi 538,3 pessoas, gerando uma renda média de R$ 7.016. Esse valor representa 1% dos custos que o Governo de Pernambuco gasta para fazer a manutenção mensal do estádio.
Com isso, dos 12 estádios que foram palco de partidas da Copa do Mundo, a Arena Pernambuco tem a 2ª pior média de público pagante desde o Mundial. São apenas 3.069 torcedores por jogo.
O pior público do estádio em 2023 foi registrado na partida entre Íbis e Belo Jardim, pelo campeonato pernambucano. O jogo contou com 38 pessoas pagantes e uma renda de R$ 570.
Sport, Náutico e Santa Cruz não sinalizaram que pretendem mandar jogos na Arena no futuro próximo. O Náutico até chegou a firmar um contrato para fazer jogos no estádio por 30 anos na época da inauguração. Porém, em 2018, o clube retornou ao Estádio dos Aflitos.