Preso na Espanha desde o início de 2023, Daniel Alves segue se envolvendo em polêmicas. Desta vez, o atleta decidiu abrir um processo na Justiça, apontando um colega que estaria recusando a devolução de aproximadamente R$ 137,2 milhões em bens. Vale ressaltar que o atleta é acusado de ter cometido violência sexual contra uma mulher, dentro de uma boate.
O jogador contou no processo, que, ainda em 2022, quando se transferiu ao México para defender a camisa do Pumas, deixou obras de arte, móveis, instrumentos musicais e uma Land Rover junto ao amigo, além de outros bens. Após a prisão, Daniel Alves exigiu a restituição dos bens, mas o amigo não se manifestou para a resolução do problema, como informa o processo
“A atitude do réu é simplesmente apossar-se dos bens de Daniel, torcendo para que não saia da atual situação em que se encontra hoje, encarcerado em outro país”, garantiram os advogados Márcio Crociati e Maurício Junior Hora à Justiça. “São bens de elevado valor sentimental e financeiro”, completaram. Por isso, o atleta decidiu tomar providências.
Amigo de Daniel Alves ainda não foi citado pela Justiça
Contando com o trabalho dos advogados, Daniel Alves realizou um boletim de ocorrência eletrônico e garantiu o processo de restituição e indenização por danos morais na Justiça. Entre os itens deixados pelo jogador com o amigo, estão os quadros de Romero Brito, Luiz Franca e Oswado Verano, o busto de um cavalo árabe feito em esmeralda, além de 30 instrumentos e objetos musicais.
As informações foram compartilhadas pelo ‘UOL’. O amigo acusado por Daniel ainda não foi citado pela Justiça, por isso, ainda não apresentou qualquer tipo de defesa sobre o assunto. O juiz Tom Alexandre Brandão pediu que o jogador justifique o valor de R$ 137,2 milhões, relacionando todos os itens citados aos valores devidos.