Essa atitude de Roberto Mancini arrasou presidente da federação italiana

Em recente entrevista, o ex-treinador da seleção italiana de futebol, Roberto Mancini, quebrou o silêncio sobre a sua surpreendente demissão no final de 2023. Segundo ele, o presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Gabriele Gravina, foi o responsável pelo seu afastamento, devido a várias decisões tomadas contra a sua vontade.

Mancini confessou que as discordâncias com Gravina tornavam o ambiente insustentável. “Eu disse-lhe que precisava de tranquilidade, ele não me quis dá-la e então demiti-me. Quem é que já viu um presidente de uma Federação a mudar o staff técnico do seu treinador? Ele queria fazer isso há um ano, eu disse-lhe que não podia e ele aproveitou o facto de que alguns iam expirar contrato”, declarou para diversos veículos de comunicação italianos.

Demissão de Mancini: Um reflexo da instabilidade na Federação Italiana?

O ex-selecionador italiano negou rumores de que sua saída estaria ligada com a contratação do ex-goleiro Gianluigi Buffon para a estrutura da FIGC. Ele frisou que a sua demissão aconteceu por falhas de gestão da Federação em relação ao seu contrato.

“Não eliminaram a cláusula que rompia o meu contrato caso não nos qualificássemos para o próximo Europeu. No dia 7 de agosto, fiz a minha representante, a minha mulher, enviar uma mensagem a Gravina para que a retirassem, avisando que se não o fizessem, iria demitir-me”, detalhou.

Mancini na Arábia Saudita: Coincidência ou estratégia?

A imprensa italiana têm apontado que Mancini teria uma suculenta oferta para treinar a seleção da Arábia Saudita com um contrato de três anos, e um pagamento de 40 milhões de euros (R$217 milhões) por temporada.

No entanto, Mancini fez questão de esclarecer que os assuntos são independentes. Ele ainda expressou sua tristeza por conta de algumas ofensas de torcedores italianos que afirmam que a sua demissão foi motivada apenas por interesses financeiros.

Em meio a toda essa turbulência, a confirmação dessa transferência ainda está pendente. “Não vou negar que haja interesse, mas são duas situações independentes e agora não quero pensar em nada”, finalizou o ex-selecionador.