Nesta quarta-feira (6), o Campeonato Brasileiro chega ao fim, proporcionando confrontos extremamente importantes e decisivos. O Athletico-PR, por exemplo, enfrentará o Cuiabá, às 21h30, na Arena Pantanal. Na tabela, o Furacão se mostra completamente confortável, ocupando a oitava posição, acumulando 52 pontos, os mesmos do Fluminense, na sétima posição.
No entanto, no passado, ainda em 1997, o Athletico-PR enfrentou momento conturbado. Na época, o ex-presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Ivens Mendes, foi citado em uma denúncia, acusado de ter exigido R$ 25 mil do dirigente do Furacão, Mario Celso Petraglia, para que o clube paranaense contasse com uma contribuição no confronto contra o Vasco da Gama pela Copa do Brasil
Naquela oportunidade, Ivens Mendes ainda exigia embolsar R$ 100 mil do presidente do Corinthians, Alberto Dualib. A quantia pensada para as equipes, seria utilizada em sua campanha, concorrendo à deputado federal nas eleições de 1998. No entanto, a situação não terminou de maneira satisfatória ao Furacão, que foi punido com a perda de cinco pontos.
Presidente do Athletico-PR aparece em conversa com Ivens
No entanto, a situação envolvendo Ivens Mendes não para por aí, já que o profissional fez com que não houvesse rebaixamento em 1996, algo que contribuiu significativamente ao Fluminense, mesmo que não fosse um assunto que ligado diretamente ao clube carioca. No dia 7 de maio de 1997, uma reportagem exibida no Jornal Nacional apresentava uma conversa do dirigente.
O contato ainda envolvia os presidentes do Corinthians (Alberto Dualib) e Atlético Paranaense (Mario Cesar Petraglia). Ivens era responsável pela CONAF (Comissão Nacional de Arbitragem), e na época, já levantava suspeita sobre as armações. Entre inúmeras polêmicas, Ivens passava por uma acusação que apontava ter um grupo de árbitros que atuavam no torneio de 1996.