Está marcada para este domingo, 6 de novembro, das 10h às 18h, a assembleia que irá discutir a reforma do Estatuto Social do Santos Futebol Clube. A princípio, em formato presencial na Vila Belmiro, e no formato online pelo site Sócio Rei. Mas os moldes da assembleia desagradaram parte dos sócios, que agora “brigam” na Justiça.
A princípio, porque um grupo formado por cinco sócios do Peixe entrou na Justiça com uma liminar para impedir o voto online na assembleia da reforma do Estatuto Social do clube. No entanto, a liminar foi indeferida na última segunda-feira, 31 de outubro, pelo juiz Fernando de Oliveira Mello, da 12ª Vara Cível da Comarca de Santos. Mais de 1.500 sócios optaram pelo voto online. O prazo para se inscrever nesse modelo se encerrou na última terça-feira, 1º de novembro.
“O fato de o mencionado artigo dispor que ‘a eleição poderá também ser realizada por meio de canais diferenciados (correio ou internet)’, a meu ver, não tem o condão de restringir a possibilidade de votação pela internet apenas para a hipótese de definição do Comitê Gestor, sendo plenamente possível e, diga-se, mais razoável (até porque não há aparente justificativa para tal limitação) que o termo eleição, no caso, tenha sido empregado no sentido geral de escolha, votação ou sufrágio”, destacou o magistrado em entrevista concedida ao portal UOL.
Entenda a polêmica! O que mudaria com a reforma do Estatuto Social do Santos?
A reforma do Estatuto Social do Santos foi discutida por membros do Conselho Deliberativo. O documento, de 76 páginas, apresenta uma série de mudanças importantes que poderão impactar e/ou modificar a tradicional estrutura do clube. Uma delas prevê o impedimento de mandato em caso de deixar de pagar tributos, salários, encargos trabalhistas, direitos de imagem, por mais de dois meses consecutivos ou alternados, além da autorização para a transformação do Santos em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), caminho já tomado por outros gigantes brasileiros, como Cruzeiro, Botafogo e Vasco.