Com triangulações rápidas, marcação alta, posse de bola dominante e os laterais aparecendo como opção ofensiva o tempo todo, o Bahia estreou de maneira positiva na fase de grupos da Copa Libertadores da América. O placar de 1 a 1, na Arena Fonte Nova, ficou aquém do que o time apresentou em campo. As expectativas são ainda maiores para a sequência.
Em 9 jogos do Bahia em casa, em desafio pela Copa Libertadores da América, a equipe conquistou 7 vitórias e se desdobrou em apenas 2 empates. A escalação do Bahia trouxe surpresas no duelo contra o Inter: Ronaldo venceu a disputa com Marcos Felipe e começou jogando no gol, enquanto Cauly voltou ao time titular, substituindo Ademir. E essas mudanças logo se refletiram em campo.
Do outro lado, o Fortaleza não teve a mesma sorte. Na estreia pela Libertadores, levou 3 a 0 do Racing, em pleno Castelão, fugindo completamente do esperado pelos torcedores. Com gols de Salas, Almendra e Sosa, os argentinos assumiram a liderança do grupo E, deixando o Leão do Pici em alerta para a sequência da temporada.
Bahia determina atuação de destaque e se projeta aos novos desafios
No jogo do Bahia, a movimentação pelo lado direito foi o grande destaque. Cauly, Everton Ribeiro e Arias protagonizaram boas trocas de passes e jogadas incisivas por aquele setor. Foi de lá que saiu a finalização de Lucho, além de uma arrancada perigosa de Erick Pulga, que quase marcou. As movimentações foram extremamente positivas.
Com toques rápidos, pressão alta e presença constante no campo adversário, o Tricolor tomou as rédeas da partida. Faltou só aquele último passe perfeito para transformar o volume de jogo em gol, mas o time obrigou Anthoni a trabalhar e mostrou consistência. Agora, é necessário seguir de olho nos compromissos da sequência.