A Xland, envolvida no caso de Gustavo Scarpa e Mayke, desapareceu do mapa em São Paulo. A Justiça do estado está atrás dos sócios da empresa, mas até o momento, não consegue localizá-los. A informação é do “UOL Esporte”.
O juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível, determinou, na última terça-feira (9), que a Xland tem 15 dias para responder e poder andamento no processo onde os jogadores alegam ter sofrido um prejuízo de R$ 13 milhões.
Os advogados de Scarpa, inclusive, afirmaram a Justiça que a empresa não possuí mais sede em São Paulo e enviaram possíveis locais onde eles possam estar no Acre, estado onde fica a matriz da Xland. A mesma estratégia foi adotada pela equipe de Mayke.
Scarpa, no entanto, foi além e solicitou à Justiça um bloqueio nas contas de Willian Bigode, ex-companheiro de Palmeiras e a pessoa quem indicou a Xland para investir. Segundo o “UOL”, o meia já conseguiu R$ 1,8 mi das contas do dono da WLJC.
A defesa do jogador, hoje no Nottingham Forest, da Inglaterra, também enviou 250 páginas de conversas entre ele, Bigode e seus sócios. A ideia é mostrar como era a relação entre as partes.
“É absolutamente descabida a medida intentada, não só por já existir arresto que recaiu sobre patrimônio da empresa que firmou contrato com o autor (Xland), como também pelo que já foi decidido pelo próprio Juízo em decisão pretérita proferida nos autos. Essa é uma discussão que já nasce abortada“, diz Bruno Santana, advogado de Willian Bigode.
Por outro lado, a Xland não se manifestou oficialmente até a publicação desta matéria.