Em meio à madrugada desta quarta-feira (21), a CBF revelou os bastidores da decisão que causou revolta entre os gremistas: a análise do VAR que invalidou o gol do Grêmio no empate sem gols com o CSA, na Arena, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. Com o tento de Aravena anulado, o Tricolor acabou eliminado precocemente do torneio.
O lance em questão ocorreu após escanteio cobrado por Lucas Esteves. No meio da confusão na área, Kannemann, capitão gremista, foi empurrado pelo atacante Silas, do CSA, em direção a Igor Bahia. A jogada seguiu, e Wagner Leonardo desviou de cabeça. A bola sobrou para Aravena e Braithwaite finalizarem no lance que resultaria no gol anulado.
A checagem do VAR ficou a cargo de Daiane Muniz, com apoio de Fabrício Porfírio de Moura e Adeli Mara Monteiro. O árbitro Matheus Candançan, em campo, ouviu a recomendação para revisar possíveis irregularidades envolvendo o movimento de Kannemann e também o posicionamento do goleiro. “No goleiro é limpo. A única questão é a disputa dos jogadores”, explicou Daiane Muniz.
Grêmio se despede da Copa do Brasil
Em outro momento da análise, foi comunicado a Candançan: “Sim, o jogador do Grêmio dá um tranco nas costas do adversário e o braço é do próprio companheiro, mas existe, sim, o tranco do jogador do Grêmio”. Ainda durante a revisão, Daiane descreveu o contato físico e ressaltou o choque, algo que gerou atenção importante aos torcedores.
“Existe essa disputa, é no Kannemann. Existe uma disputa onde o Kannemann vai para a frente e o defensor vai para trás, e eles se chocam. O braço que sangra é do próprio jogador de branco”, completou. Depois de checar o monitor pela segunda vez na noite, Candançan manteve sua decisão: invalidou o gol. E com isso, o Grêmio viu suas chances na Copa do Brasil chegarem ao fim.