Ele largou a Seleção sem pensar duas vezes e agora passa sufoco na Arábia Saudita

O selecionador da Arábia Saudita, Roberto Mancini, parece ter iniciado o seu período de gestão em meio a um terreno minado. Logo após sofrer duas derrotas consecutivas, a Federação Saudita de Futebol já articula pressão sobre o treinador. As exigências são claras – vitórias urgentes são necessárias para acalmar as críticas que aumentam rapidamente no país.

Este início conturbado de Mancini, me fez recordar a perspicácia do velho ditado futebolístico que afirma, “o treinador é sempre o primeiro a ser culpado”. Após apenas dois jogos – e duas derrotas – a tensão já é palpável. A pergunta que fica é: as duas derrotas são suficientes para questionar a competência de uma figura como Roberto Mancini?

Mancini é pressionado após derrotas para a Costa Rica e Coréia do Sul

A Arábia Saudita enfrentou derrotas diante da Costa Rica e da Coréia do Sul, com resultados de 3 x 1 e 1 x 0 respectivamente em jogos amigáveis. Estas derrotas causaram um início tormentoso para Mancini e com isso as críticas já começam a aparecer.

Apesar disso, Mancini tem experiência e habilidades necessárias para lidar com a pressão e as críticas. Mas a pergunta que ainda persiste é, o treinador terá tempo suficiente para implementar suas estratégias e trazer resultados positivos para a equipe?

Compromissos futuros da Arábia Saudita

A Arábia Saudita não terá muito tempo para respirar, pois em apenas dois meses, a nação dará início às qualificações para o Mundial de 2026. Antes disso, porém, já em outubro de 2023, fará dois jogos particulares em Portugal, contra as seleções da Nigéria e do Mali. Ambos os jogos representarão um enorme teste para Mancini e sua equipe. Será interessante ver como a equipe responde a essa pressão.

Os próximos encontros poderão ser uma oportunidade de ouro para o treinador italiano se reerguer. Mas, para isso, a equipe precisará trabalhar a fundo em algumas questões técnicas apontadas nessas derrotas. Sobretudo, será necessário uma mudança na mentalidade: cada jogo é uma final e cada bola, uma batalha. Vamos esperar para ver como Mancini e a Arábia Saudita irão navegar nesses mares turbulentos e o que o futuro traçará para eles.