Ele espantou o futebol brasileiro e hoje é técnico na badalada Liga Saudita

Enfrentando sua sexta temporada no Campeonato Saudita, o único técnico brasileiro dessa competição, Péricles Chamusca, direciona os holofotes para a situação revolucionária do futebol no país do Oriente Médio. A liga, que abre sua nova temporada na sexta-feira, 11 de agosto, tem gerado uma grande antecipação e curiosidade.

O cenário promissor foi estabelecido após uma janela de transferências intensa e surpreendente, deixando uma grande expectativa sobre se o substancial investimento trará uma elevação da liga aos patamares mais altos do futebol global.

Com a presença de Cristiano Ronaldo, entre outras estrelas do futebol, Péricles Chamusca compartilha suas experiências e projeções de uma liga que se encontra no auge de suas expectativas O cenário atual do futebol saudita é o resultado de décadas de investimentos robustos.

Jogadores como o brasileiro Roberto Rivelino foi um dos primeiros craques a se aventurar no país. Esses investimentos se intensificaram com a chegada de Cristiano Ronaldo em 2022, um evento que Chamusca descreve como uma tremenda revolução para a liga.

As declarações de Péricles Chamuda

Desde a chegada de Ronaldo, o técnico destaca um constante crescimento na popularidade da liga, com mais canais internacionais transmitindo os jogos e um aumento expressivo no comparecimento dos torcedores aos estádios.

Péricles alertou que apesar desse crescimento, contratações de alto nível provavelmente ficarão restritas aos quatro maiores clubes, com exceção do Ettifaq. Apesar disso, Péricles vê essa disparidade como um desafio a ser superado coletivamente, não uma barreira intransponível para equipes fora desse ‘quarteto’ dominante.

Na última temporada, de fato, ele conseguiu levar seu modesto Al-Taawoun a vitórias sobre os “três grandes” da competição: Al-Ittihad, Al-Hilal e Al-Nassr. Finalmente, Péricles Chamusca é otimista quanto ao futuro do futebol saudita, acreditando que a liga saudita tem potencial para competir entre as melhores do mundo, caso mantenha o ritmo atual de investimento nos clubes e em infraestrutura.