O que não tem faltado ao Palmeiras nos últimos anos é dinheiro. Quem também não tem essa preocupação é a presidente do clube, Leila Pereira. Leila é dona da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, e da rede de faculdades FAM. Segundo a revista Forbes, ela é a quinta mulher mais rica do Brasil, com fortuna estimada em R$ 7,2 bilhões.
Além de presidente do Palmeiras, da Crefisa e da FAM, Leila gere também outras 11 empresas do grupo fundado pelo marido. Recentemente, inclusive, ela comprou um avião para facilitar a logística quando o clube atuar fora de casa pela Série A, Copa do Brasil ou Libertadores.
Como Leila Pereira virou bilionária e referência para clubes da Série A?
A vida financeira de Leila Pereira começou a dar um salto depois que ela conheceu o empresário palmeirense José Roberto Lamacchia, o Beto, filho do banqueiro José Lamacchia, dono do Banco do Comércio e que fundou a Crefisa ao lado do irmão, Antônio Luiz, em 1966.
Leila e Beto se casaram, e ela passou a trabalhar com o marido, se tornou uma executiva e entrou no mundo empresarial. Isso aconteceu em meados dos anos 2000. Em 2008, Leila assumiu o comando da Crefisa, mas foi só sete anos depois que o Palmeiras entraria em sua vida, primeiro como patrocinadora e depois também como presidente.
“Fomos lá, batemos na porta [do Palmeiras] e não nos deixaram entrar. Voltei, liguei para o departamento de marketing e consegui uma reunião com o presidente. Num sábado, tomando café da manhã com o meu marido, comentei o assunto. E, à tarde, assinávamos o maior contrato da história do Palmeiras. O maior contrato da América do Sul”, relembrou Leila Pereira.
O valor do patrocínio da Crefisa ao Palmeiras chega a R$ 80 milhões fixos por ano, podendo alcançar os R$ 120 milhões de acordo com metas pré-estabelecidas, como a conquista de títulos, por exemplo.