Em 2005, um dos casos mais emblemáticos de escândalo de corrupção aconteceu no futebol brasileiro, a máfia do apito. Com o esquema de manipulação de resultados muitos clubes tiveram jogos remarcados, foi o caso do Vasco, que teve duas partidas envolvidas no esquema, a derrota para o Botafogo e a vitória contra o Figueirense.
Naquela edição no entanto, os resultados não alteraram a campanha do Vasco, que se classificou para a Copa Sul-americana da temporada seguinte em 12º lugar.
A “Máfia do Apito” é um termo que se refere a um escândalo ocorrido durante o Campeonato Brasileiro de Futebol em 2005. Nesse incidente, diversos árbitros e dirigentes foram envolvidos em esquemas de manipulação de resultados, onde conspiraram para favorecer certas equipes em jogos, distorcendo assim o desfecho das partidas.
A revelação desse esquema aconteceu quando o árbitro Edílson Pereira de Carvalho confessou publicamente ter manipulado o resultado de uma partida entre Figueirense e Internacional, admitindo ter aceitado suborno para isso. Consequentemente, mais árbitros e dirigentes foram implicados, desvelando uma extensa rede de corrupção que tinha ligações com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o corpo de arbitragem.
A reação a essa situação por parte da CBF foi enérgica. Jogos foram anulados, resultados foram revistos e equipes viram pontos serem adicionados ou retirados, dependendo do grau de manipulação que ocorreu em suas partidas. O Campeonato Brasileiro de 2005 ficou marcado pela controvérsia e pela falta de ética no esporte, causando um grande abalo na confiança dos fãs e na reputação do futebol no Brasil.
O escândalo da Máfia do Apito desencadeou uma reavaliação das práticas de arbitragem e gestão no futebol brasileiro. Isso resultou em mudanças nos regulamentos e na organização da competição, com o objetivo de prevenir futuras tentativas de manipulação de resultados.