Administradores de estádios não estão de acordo com a regra da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em que não permite a visibilidade de patrocínios de fora da Copa do Brasil. Existe a possibilidade da criação de um comitê para questionar a entidade, que deve estudar retirar a restrição.
De acordo com informações do jornalista Rodrigo Mattos, do “UOL Esporte”, o presidente Ednaldo Rodrigues não tinha conhecimento sobre a regra ter sido incluída no Regulamento Geral de Competições (RGC) de 2023. O documento diz o seguinte:
“Com isso, os Clubes integrantes da Competição devem garantir que os estádios utilizados como mando de campo estejam limpos de qualquer tipo de publicidade para as partidas do referido certame, em cumprimento aos artigos do RGC e REC acima mencionados, assim como aos termos do presente Ofício“
As administrações dos estádios alegam prejuízos a longo prazo. Dessa forma, não há a urgência de mudanças imediatas. Contratos de naming rights, por exemplo, geram até R$ 300 milhões de renda as arenas. Apesar disso, clubes que alugam os estádios para atuar, no entanto, não devem ter perdas.
Outro prejuízo é em relação aos patrocínios aos anéis de luz, presentes nas arquibancadas superiores dos estádios mais modernos, como Allianz Parque, Neo Química Arena e Arena MRV. Neste momento, não seria mais possível vender essas partes em jogos da Copa do Brasil.
Por fim, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, questionou a rigidez da decisão tomada pela entidade sem a sua consulta. Dessa forma, dependendo das perdas dos clubes, a regra pode passar por mudanças.