Nesta semana, o São Paulo assinou um contrato para receber um emprésitmo de R$ 35 milhões do banco BTG. De acordo com o clube, a operação não tem nada a ver com as contratações de James Rodríguez e Lucas Moura.
O São Paulo havia planejado a realização de diversos empréstimos ao longo do ano, os quais receberam aprovação prévia do Conselho Deliberativo. Essas operações foram apoiadas pela receita proveniente dos membros do clube e têm um cronograma estabelecido para liquidar esses empréstimos em um período de até 30 meses.
O objetivo central dessa estratégia é angariar recursos para honrar compromissos relacionados aos direitos de imagem e outras obrigações de curto prazo, especialmente porque o São Paulo acumulou débitos com jogadores ao longo do ano. Adicionalmente, o clube também planejava estender o prazo para quitar dívidas com outras associações esportivas.
Ao encerrar o balanço de 2022, o São Paulo registrou um passivo de R$ 204 milhões junto a instituições financeiras, bancos e fundos. O clube enfrentou despesas financeiras anuais de R$ 61 milhões, representando gastos relacionados a juros.
É mportante mencionar que o BTG está envolvido no processo de investimentos na Libra, da qual o São Paulo é um dos membros participantes. Contudo, o empréstimo em questão não está ligado ao possível contrato do clube com o fundo Mubadala, que apresentou uma proposta para adquirir entre 12,5% e 20% dos direitos de transmissão televisiva das equipes.