Diretoria do Atlético-MG se atrapalha e gasta mais do que devia por mês

O Atlético Mineiro enfrenta o Brasil de Pelotas nesta quarta-feira (26) pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Galo venceu o Xavante no duelo de ida pelo placar de 2 a 1, e apesar da empolgação da torcida com a possível classificação, o clube mineiro enfrenta questões um tanto quanto complicadas fora de campo.

No fim de 2022, o Galo divulgou ter alcançado um valor de cerca de R$ 1,571 bilhão apenas em dívidas. No entanto, o jornalista Jorge Nicola deu um panorama ainda mais assustador sobre a situação financeira do clube. Segundo ele, o Atlético gastou aproximadamente R$ 192 milhões apenas com os juros das despesas.

Ou seja, 12 meses de 2022 proporcionaram ao Galo um custo de R$ 16 milhões mensais, valor que pode ser considerado extremamente decepcionante, já que atrasa o desenvolvimento do time e impossibilita grandes investimentos no elenco. Os mecenas da equipe mineira calculavam um custo na média de R$ 8 milhões mensais com os juros.

As dívidas tem sido um grande problema para o Atlético nos últimos anos. Desde 2019, o Galo desembolsou cerca de R$ 200 milhões com processos na Fifa, R$ 100 milhões com empresários, R$ 80 milhões com fornecedores e R$ 60 milhões com dívidas trabalhistas.

Para explicar melhor a situação financeira do clube, a diretoria do Atlético-MG convocou jornalistas para um bate-papo com dirigentes do clube para a tarde desta quarta-feira (26) com o intuito de detalhar o balanço financeiro do Galo de 2022.