O diretor do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, contou durante uma entrevista que o time está sem recursos financeiros para comprar jogadores, diferente de Flamengo e Palmeiras, segundo palavras ditas por ele.
Caetano ainda explicou que, resta ao clube manter a postura adotada na última janela, onde reforçou o elenco apenas com jogadores que estavam livres no mercado ou em fim de contrato com seus antigos clubes. Foi assim com Godín, Otávio, Ademir, Pavón, Kardec e Jemerson.
Para isso, o diretor contou que a realidade do clube mineiro difere muito da de clubes como o Flamengo – que está na final da Libertadores e Copa do Brasil – e Palmeiras, que é o líder do Campeonato Brasileiro. Ele diz ainda que, resta ao clube negociar com jogadores oferecendo um projeto esportivo, que pode contar com grandes salários, mas que vá além disso e possa ser diluído a longo prazo e não em uma só investida financeira.
Jovens promessas?
As últimas novidades no time do Galo são de jogadores mais rodados e experientes, ou seja, com mais idade. Essa é uma dificuldade enfrentada na hora de ir ao mercado, devido a rara chance de um jogador jovem ficar em fim de contrato ou livre para negociações, segundo Rodrigo Caetano.
Isso faz com que o clube se preocupe atualmente com a situação de Guilherme Arana, de 25 anos, um dos jogadores mais valiosos do time e que vinha se destacando até o momento de sua lesão, na partida contra o Bragantino, no último dia 7 – que fez o jogador inclusive ficar de fora da lista de convocação da Seleção Brasileira. Segundo Caetano, Arana sempre recebe consultas a respeito de sua situação de mercado e a expectativa era de alta após a Copa do Mundo, mas a lesão apagou essa chance.
Caetano completa dizendo que o momento é delicado e que “trabalhar com gente é isso, não tem como estocar agora pra vender na alta”.