Dono de situações inusitadas dentro e fora de campo, o atacante Dyverson protagnizou mais uma: após fazer simulações e lances de efeito no empate por 1 a 1 entre Cuiabá e São Paulo, o atleta tirou os jogadores do Tricolor Paulista do sério com suas provocações.
Tudo no começou no gol de pênalti marcado por Deyverson. Ao comemorar, foi em direção a torcida visitante, que atirou objetos na sua direção. No intervalo, alegou ter sido chamado de “palhaço” pelo lateral Rafinha, do São Paulo e respondeu.
“Todo mundo já me conhece, sabe do meu temperamento. Tô tranquilo, jogando meu jogo, totalmente focado em ajudar o Cuiabá, meus companheiros. [Quero] mudar essa personalidade [ou ideia] que as pessoas têm de mim, esse meu jeito lutador, provocador. Mas estou jogando um jogo limpo. Fazer coisa bonita no futebol faz parte. Se o futebol não tem coisa bonita, vai ser o quê? Robô? A gente tem que fazer sim embaixadinha, dar lençol”, afirmou em entrevista ao Premiere.
“Futebol tem que ser bonito, mas com respeito. Tem que ser assim, era assim na época do Ronaldinho Gaúcho, o Neymar faz. A gente tem que mostrar sim nossas qualidades técnicas, o drible. Não foi nenhuma falta de respeito. Rafinha me chamou de palhaço. Eu não sou palhaço, sou um grande profissional, fiz dois gols de títulos. Sou jogador, tenho filha, família e não vou levar desaforo para casa. Não sou palhaço, sou profissional. Quando tá ganhando, ele [Rafinha] não faz? Toquinho de cara virada, gracinha. Tem que ter respeito, independentemente da camisa”, finalizou.
Cuiabá e São Paulo empataram por 1 a 1 na noite deste domingo, no Mato Grosso. O resultado foi ruim para ambos, que não conseguiram se distanciar da zona de rebaixamento. O Dourado permanece em 16º com 26 pontos e o Tricolor é o 14º com 30.