O atacante Antony, do Manchester United, foi cortado da seleção brasileira após denúncia de agressão feita pela DJ Gabriela Cavallin, ex-namorada do jogador. O corte aconteceu às vésperas da estreia do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2026.
A decisão foi tomada após Gabriela divulgar áudios, vídeos e prints sobre agressões que sofria do jogador, mas o corte não foi unanimidade na CBF.
Corte de Antony da seleção brasileira
Alguns integrantes da diretoria da CBF defendiam a manutenção de Antony na lista de convocados. A decisão foi bancada pelo presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, e pelo técnico Fernando Diniz.
Diniz ficou preocupado com a possibilidade do assunto afetar o ambiente da seleção, caso Antony se juntasse ao restante do elenco. O treinador também ficou surpreso com as críticas feitas em relação a sua fala sobre o tema durante a convocação da seleção.
No único questionamento sobre o tema, Diniz adotou uma postura cautelosa e não entrou em detalhes a fim de não expor de maneira desnecessária o jogador e a seleção. Naquele momento, entidade e treinador não tinham muitas informações sobre o incidente.
Após a divulgação dos conteúdos, a postura adotada pelo presidente da CBF e compactuada por Diniz era de preservação das partes envolvidas e do elenco convocado para as Eliminatórias. Porém, alguns dirigentes da entidade alegam que as provas apresentadas recentemente por Gabriela não têm “valor legal” por não constarem no processo no momento.
Por fim, a CBF emitiu uma nota comunicando o corte de Antony. Para o lugar do atacante, Fernando Diniz chamou Gabriel Jesus, do Arsenal.
“Em função dos fatos que vieram a público nesta segunda-feira (04/09), envolvendo o atacante Antony, do Manchester United, e que precisam ser apurados, e a fim de preservar a suposta vítima, o jogador, a Seleção Brasileira e a CBF, a entidade informa que o atleta está desconvocado da Seleção Brasileira”.