No dia 8 de julho de 2014, o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, foi palco de um dos maiores vexames da Seleção Brasileira, em derrota em 7 a 1 para a Alemanha, que nunca saiu da memória dos torcedores. Ao comando do técnico Felipão, o Brasil deixou a semifinal da Copa do Mundo de maneira assustadora. Mesmo com as lembranças negativas, a capital mineira deseja receber novos jogos.
Nesta sexta-feira (15), O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), esteve em reunião com representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e definiu o interesse de Belo Horizonte em receber duelos da Copa do Mundo Feminina de 2027. Ainda não há definição sobre a Sede, no entanto, o Brasil terá que encarar a concorrência com outras três candidaturas.
Caso a Copa do Mundo Feminina aconteça no Brasil, BH possivelmente será palco de algum dos duelos: “A vinda de turistas é um grande impacto na economia. Mais do que isso, que é importante, é o legado que a Copa do Mundo deixa para a cidade. Temos o histórico muito recente da Copa de 2014 e vimos todos os ganhos que Belo Horizonte recebeu para a população”, disse o prefeito.
Mineirão pode mudar visão na Copa do Mundo
No entanto, como informou Alcino Rocha, secretário-geral da CBF, o Mineirão caminha como a opção mais atrativa no momento, principalmente levando em consideração o seu tamanho em comparação ao restante dos estádios da cidade, além da experiência pela Copa do Mundo de 2014. Os atleticanos gostariam de acompanhar as partidas na Arena MRV, a nova casa da Massa.
“A princípio, a ideia é ter o Mineirão. Por conta da participação na Copa de 2014 e pelo tamanho dele. Essa é a proposta inicial, mas isso pode sofrer alguma alteração até 2027”, declarou Alcino Roch. Mesmo com o histórico negativo, pode ser uma oportunidade de marcar o Estádio Mineirão com um confronto satisfatório com a Copa do Mundo feminina.