Depay é comunicado formalmente pelo Corinthians e prisão pode acontecer

O presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, foi indiciado pela Polícia Civil, sendo o primeiro mandatário do clube a enfrentar esse tipo de situação. Naturalmente, os torcedores se desdobram entre perguntas sobre o possível desfecho. Neste momento, o grande questionamento é se ele pode ser preso pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e furto qualificado.

De acordo com informações compartilhadas pelo delegado Tiago Fernando Correia, “a prisão nesse momento só aconteceria em casos extremos, como quando há tentativa de destruição de provas ou de intimidação de testemunhas por parte de Augusto e seus diretores”, ressaltou. Ainda assim, é necessário acompanhar os desdobramentos.

O relatório previsto sobre o inquérito, que tem 116 páginas, será entregue ao Ministério Público na próxima semana. Caso o MP considere que existem elementos suficientes para levar o caso adiante, o presidente Augusto Melo, além do ex-superintendente Sérgio Moura e do ex-diretor comercial Marcelo Mariano, caminham para uma nova decisão e passam a ser réus.

Corinthians pode ter motivos para se preocupar nos bastidores

A punição pode gerar preocupação nos bastidores do Corinthians, especialmente pela imagem deixada no comando. O furto qualificado pode gerar de quatro a dez anos de prisão; a associação criminosa prevê reclusão de um a três anos; e a lavagem de dinheiro, de três a dez anos. Durante entrevista na Neo Química Arena, Augusto Melo foi questionado sobre a possibilidade de renúncia.

No entanto, optou por descartar a possibilidade, ressaltando ter consciência tranquila sobre os desdobramentos: “Não passa pela minha cabeça em hipótese alguma renunciar, mesmo porque eu não devo nada. Se teve algum problema nesse contrato, a polícia vai identificar”. Antes mesmo dessa fala, a Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, havia exigido a renúncia.