O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi chamado para falar na CPI das Pirâmides Financeiras, mas pela segunda vez, não compareceu. A presidência da CPI agora decidiu a condução coercitiva do ex-Seleção Brasileira. O relator da comissão, Ricardo Silva (PSD/SP), disse que Ronaldinho deu uma justificativa que não segue as regras.
“Nós remarcamos a data com a afirmação de que a ausência iria trazer a essa comissão como única saída o pedido de condução coercitiva e é isso que a presidência desta CPI está determinando nesta manhã”, afirmou Ricardo.
Os parlamentares queriam perguntar a Ronaldinho sobre sua participação como sócio em uma empresa que negociava criptomoedas e prometia ganhos de 2% por dia. No entanto, essa empresa bloqueou contas e não cumpriu o que prometeu aos investidores.
“Tivemos voos que pousaram em Brasília às 7 da manhã. Mesmo que não que tivesse esse argumento de não ter o voo, não é um argumento amparado pela Lei. A Lei fala que a convocação tem que ser cumprida”, completou o relator.
No ano passado, Ronaldinho virou réu em um processo em grupo que busca compensação de R$ 300 milhões para os investidores prejudicados.
É verdade que Ronaldinho Gaúcho ganhou um porco após ser campeão na prisão?
Você lembra de quando Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai? Durante seu tempo na prisão, o craque brasileiro chegou a ser campeão de um torneio amador na Penitenciária da Polícia Nacional, onde estava preso em Assunção, capital do Paraguai.
Ronaldinho e seu irmão Assis foram detidos após serem acusados de usar passaportes falsos para entrar no país. O ex-jogador foi o grande destaque do jogo, marcando cinco gols e dando assistência para seis. O time dele ganhou de 11 a 2.
O episódio já é bastante curioso por si só, mas o troféu que a equipe de Ronaldinho recebeu é ainda mais inusitado: um leitão de 16kg, segundo a imprensa paraguaia. A ABC TV, do Paraguai, informou que o brasileiro teria atuado no time de Fernando Gonzalez Karjallo, ex-dirigente do Sportivo Luqueño preso por lavagem de dinheiro.
O ex-deputado paraguaio Miguel Cuevas, conhecido por ter sido condenado por corrupção, enriquecimento ilícito e tráfico de influências, foi o responsável da equipe adversária para marcar R10 na partida. Antes do início do torneio, os organizadores teriam imposto uma regra curiosa: de que Ronaldinho não fizesse gols, mas determinação logo caiu por terra.