Joana Sanz, esposa de Daniel Alves, declarou ter pedido dinheiro ao jogador após ele ter sido preso. Em entrevista para a revista espanhola Vanitatis, Joana deu mais detalhes sobre a prisão do jogador, e afirmou que acredita na inocência dele.
“Depois que minha mãe faleceu e com o que aconteceu com o Dani, pensei que não teria forças para voltar a trabalhar. Juntamente com a incerteza de como tudo isso iria me afetar na mídia. Foi nesse momento que pedi ajuda financeira ao Dani para sair da Espanha, porque toda a pressão da mídia está aqui e eu não sabia como lidar com isso, e não sabia se voltaria a trabalhar”, afirmou.
“Eu queria ir para Paris, mas, pelo preço dos apartamentos de lá, não teria como pagar. Eu não sabia o que fazer, precisava sair de qualquer maneira. E só por saúde mental pedi-lhe ajuda para poder sair de Espanha. Mas Dani me disse que não”, disse Joana.
Daniel Alves encontra-se detido desde 20 de janeiro, sob a acusação de ter cometido estupro contra uma mulher de 23 anos em uma casa noturna em Barcelona no final do ano passado. A esposa do atleta afirmou que o jogador foi detido sem que houvessem provas.
“No início, eu não acreditei em nada. Fiquei em choque. Tudo me parecia gravíssimo. Ele entrou na prisão sem haver provas. Não nos esqueçamos de que ele foi prestar depoimento voluntariamente. Não houve nenhuma notificação para ir fazer isso, ninguém pediu. E dali diretamente levaram [Daniel Alves] para a prisão”, afirmou.
“Espero não estar equivocada. Conhecendo ele, posso dizer que Dani não é má pessoa. Que ele botou o nosso matrimônio a perder, até o fundo, sim. Mas creio que ele nunca teria feito isso sendo consciente de que poderia perder tudo. É muito grave”, destacou.
Em relação às diversas mudanças na versão de Daniel, Joana acredita que tenha sido por sua causa. “Acho que ele fez isso por mim. Quando ele foi para a prisão, minha mãe tinha morrido há uma semana e acho que ele não queria mais me fazer sofrer. Acho que não quis contar para não me causar mais dor no pior momento da minha vida. Mas o mais terrível não é isso, é o que vejo e ouço constantemente na mídia. É insuportável”, finalizou.