Mesmo com algumas dificuldades à frente do Atlético-MG, o técnico Cuca conseguiu emendar uma boa sequência de resultados na Série A do Campeonato Brasileiro. Depois de duas rodadas sem vencer, nem marcar gols, o Galo enfim balançou as redes – com Rony, de fora da área, diante do Ceará, no Castelão -, e voltou a somar três pontos na tabela de classificação.
Isso, porque desde a boa vitória sobre o Fluminense, em uma partida para lá de movimentada, no início de maio, o Atlético-MG não conseguiu mais penetrar a defesa dos adversários – Cruzeiro e Corinthians, ambos em Minas Gerais. E isso estava acontecendo também diante do Vozão, até que Rony, ex-Palmeiras, acertou um belíssimo chute da intermediária e interrompeu tal sequência.
Galo não tinha um ataque tão ruim no Brasileirão desde 2017
Ainda assim, o Atlético soma apenas 11 gols marcados (sendo dez nas primeiras dez rodadas da competição) – o quinto pior ataque da elite do futebol nacional, o menos eficiente da primeira metade da tabela. A última vez que o clube mineiro foi tão ruim ofensivamente falando, Hulk nem sonhava em retornar ao país, há cerca de oito temporadas, quando vestia as cores do Shanghai Port, da China.
Foi em 2017, quando a equipe era comandada por Roger Machado – hoje no Inter – e também balançou as redes em dez oportunidades. A má pontaria do Atlético fica ainda mais evidenciada com o dado o seguinte dado: o Galo é o time que mais finaliza na Série A, com 182 chutes – nada menos que 43 a mais que o segundo colocado, o já citado Internacional.
“Chances claras, claríssimas que perdemos. Teve lance que era mais perto do que um pênalti. Claro, sempre você pode jogar melhor, produzir mais, mas tem que ser mais eficaz. A palavra é essa. Se você jogar o que jogamos com eficácia, você faz um, dois gols. É o suficiente para vencer”, disse Cuca após o empate por 0 a 0 com o Corinthians, quando Rony perdeu um gol na marca do pênalti.