Dudu vive mais um momento de incerteza no Cruzeiro. Envolvido em problemas de relacionamento dentro do clube, o atacante vê seu futuro indefinido enquanto a diretoria se movimenta em busca de soluções. Ao mesmo tempo em que tenta amenizar o clima nos bastidores, a cúpula celeste trabalha para reaver ao menos parte do valor investido no jogador.
A história, curiosamente, parece repetir o passado. Em 2011, ainda jovem, Dudu foi negociado com o Dínamo de Kiev, rendendo ao clube mineiro uma quantia estimada em 5 milhões de euros, valor que, à época, representava cerca de R$ 11,6 milhões. Naquele período, a justificativa veio do então diretor de futebol, Dimas Fonseca, que explicou a decisão como uma medida necessária para o financeiro.
“Olha, queria aproveitar esse momento para esclarecer uma situação para o nosso torcedor, para vocês da imprensa, em relação às vendas que o Cruzeiro fez esse ano. São seis jogadores vendidos e, de repente, passasse a impressão de que o Cruzeiro nem tivesse a necessidade de fazer essas vendas. É bom deixar bem claro que o Cruzeiro tem trabalhado nos dois últimos anos, normalmente”, iniciou.
Dudu desejava deixar o Cruzeiro
A explicação do Cruzeiro era válida, considerando “um déficit de R$ 3 milhões ao mês, o que gera R$ 36 a R$ 40 milhões de déficit anual. E, se não forem as vendas, nós não temos como fazer essa reposição de caixa, zerar esse caixa no final do ano”, contou o dirigente. Para completar, o dirigente ressaltou o desejo de Dudu em buscar novas possibilidades.
“Ontem de manhã (sexta), eu fui procurado pelo Dudu e pelo procurador dele. Estiveram comigo na minha sala, onde deixaram claro que a vontade do Dudu é de sair”, completou. Na atual temporada, completando um retorno após passagem pelo Palmeiras, o jogador não é mais unanimidade, especialmente pelo comportamento nos bastidores.