O astro Cristiano Ronaldo vive uma fase repleta de polêmicas. Nesta quarta-feira (26), o Ministério Público de Turim, na Itália, revelou documentos que mostram que o craque assinou um contrato de forma secreta com a Juventus durante o auge da pandemia de COVID-19. A informação é do “ge”.
Nessa época, o clube italiano anunciou um corte salarial em decorrência da pandemia, que paralisou quase todos os campeonatos e esvaziou estádios ao redor do mundo. As investigações começaram em novembro de 2021.
A procuradoria de Turim verificou os últimos balanços financeiros da Juve e encontrou irregularidades em “falsas comunicações de empresas cotadas e emissão de faturas de operações inexistentes”.
Ou seja, o contrato com o craque português foi assinado no mesmo tempo em que o clube apresentou à federação italiana a redução salarial.
Ainda segundo a fonte, a diretoria da Vecchia Signora teria mudado os dados de contabilidade e dessa forma, o grupo de atletas não teria renunciado aos quatro meses de salário.
A procuradoria também investiga supostos pagamentos não efetuados a empresários, mas que foram incluídos no balanço pela Juventus.
O ex-presidente Andre Agnelli, o vice-presidente, Pavel Nedved, e o ex-diretor esportivo Fabrio Paratici e mais 12 pessoas foram indiciadas e devem responder.
Também existe a possibilidade de Cristiano Ronaldo ser chamado para depor sobre o ocorrido. No entanto, isso só deve acontecer caso a Justiça solicite a presença do jogador, que hoje está no Manchester United.
CR7 permaneceu na Juve até o começo da temporada 21/22, quando se transferiu para os Red Devils.