O Palmeiras é um dos clubes que mais ostenta poderio financeiro nos últimos, ao menos, cinco anos no Brasil. No entanto, os resultados do primeiro semestre de 2022 não foram animadores para o clube, que registrou um déficit de R$ 30 milhões, de acordo com o balancete aprovado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) e divulgado pelo clube.
O número alto se deve em grande parte ao mês de junho, quando o Palmeiras teve quase R$ 46 milhões de déficit. Até aí, o desempenho financeiro era bom, com uma média de R$ 15 milhões de superávit nos meses anteriores.
O desempenho foi muito abaixo no mês de junho principalmente por conta das despesas, que chegaram a R$ 91,6 milhões, recorde em 2022. A contratação de José Lopez, fechada nesse mês, custará U$S 7 milhões (R$ 36,5 milhões).
No entanto, de acordo com o ‘ge’, a preocupação do Palmeiras não é com os elevados números, e sim com a dificuldade no fluxo de caixa por conta dos compromissos a curto prazo.
“Depois de ter em 2021 o ano com a maior arrecadação de sua história muito por conta do excelente resultado desportivo, o Verdão tem problema de fluxo de caixa por alguns motivos: resquícios de gastos dos anos anteriores, o reflexo da perda de receitas na pandemia, incluindo bilheteria e Avanti, além do fato de segurar a maior parte do elenco profissional”, diz a reportagem.
Palmeiras receberá de jogadores vendidos
Transações como a ida de Gabriel Verón ao Porto (por 10,2 milhões de euros (R$ 54,6 milhões), sendo que o Porco ficou com 80% do valor) e as vendas de Gabriel Jesus ao Arsenal e Borja ao River Plate devem dar uma aliviada nas finanças.