Adrien Rabiot, conhecido médio do time Juventus, tem um modo peculiar de selecionar suas chuteiras. Ele quebra a norma do mercado e desafia o hábito dos jogadores de futebol de associar-se a marcas desportivas específicas. Segundo Rabiot, a escolha das chuteiras é guiada pelo conforto, e não pela estética ou o patrocínio de uma determinada marca.
Em uma recente entrevista, o médio francês de 28 anos, expressou seu desejo de ser “livre” e não se sentir “preso” às cordas de um patrocinador. Ele também mencionou que seu salário é “suficientemente bom” e que não precisa da receita extra de um acordo de patrocínio.
Mas, como Rabiot decide quais chuteiras usar?
“Sempre gostei de ser livre. As chuteiras, seja qual for o fabricante, podem ser boas num dia e menos boas noutro. Quero poder escolher o que é melhor para mim, podendo mudar, se necessário, de um fabricante de equipamento para outro”, explica Adrien. Para ele, o conforto é o indicador principal em suas escolhas.
O jogador de futebol revelou que já escolheu marcas populares como Adidas e Nike, sem ter um contrato. “A certa altura, utilizei Adidas e depois escolhi Nike porque me sentia melhor com elas, sem ter contrato. Escolhi ser livre”, reforça.
Por que Rabiot não quer patrocínios?
Mas, se é comum ver jogadores rendendo-se aos incentivos dos patrocínios, por que Rabiot prefere não se vincular a nenhum? Ele esclarece que o principal motivo é a liberdade, sem a necessidade de cumprir obrigações contratuais, como sessões fotográficas e aparições em eventos. Ele ainda valoriza seu tempo de descanso entre jogos e treinos, preferindo aproveitá-lo para recuperar-se físicamente ao invés de participar de campanhas publicitárias.
“Sabemos que, com os contratos, há constrangimentos, muita coisa para fazer, sessões de fotografias aqui e ali. Não quero. O nosso tempo de descanso entre os jogos e os treinos costuma ser muito curto e prefiro aproveitá-lo para recuperar em vez de ir fotografar em Ibiza ou sabe-se lá onde”, enfatiza Rabiot.
Muito embora a decisão de Rabiot de não ter patrocínio seja surpreendente, o jogador parece estar satisfeito com sua escolha e não parece ter intenção de mudar de ideia. “Eu ganho suficientemente bem para não ter de dizer a mim mesmo que preciso desse dinheiro”, conclui o médio da Juventus.