Hoje em dia, a Arábia Saudita é um dos países que mais movimenta dinheiro no mercado da bola. Oferecendo contratos astronômicos, o país do Oriente Médio conseguiu tirar diversos craques de equipes da elite europeia. No entanto, não foi sempre assim. Um brasileiro, inclusive, foi alvo de “calote” do Al Ittihad, atual clube de Benzema e Kanté.
Em 2012, Diego Souza teve problemas envolvendo seu então clube, Al Ittihad. O atacante não recebeu salários por três meses no time árabe e acionou a FIFA para ter sua rescisão de contrato. O caso se tornou tão problemático que Diego Souza também teve de pedir auxílio da embaixada brasileira em Riad para conseguir o visto de saída do país.
Na época, casos semelhantes ao que viveu Diego Souza eram extremamente comuns. A embaixada chegou a até mesmo fazer uma cartilha com orientações para atletas, com cooperação da CBF. No total, o atacante realizou apenas 8 partidas pelo clube, anotando três gols.
Após conseguir sua rescisão, Diego Souza retornou ao Brasil e assinou com o Cruzeiro.
Napoli recusa oferta árabe por craque e ainda faz pouco caso
De acordo com o jornal francês “L’Equipe”, o Al-Hilal fez uma oferta de 200 milhões de euros para o Napoli pela contratação do atacante nigeriano Victor Osimhen. Entretanto, sem grandes surpresas, o time italiano prontamente recusou a investida saudita pelo seu principal jogador, que foi protagonista na conquista do Scudetto na última temporada.
Ainda segundo o “L’Equipe”, o presidente do Napoli, Aurelio de Laurentis, deu uma proposta um tanto quanto “direta” ao time árabe. “Com esse dinheiro só dá para comprar um pé. Para o próximo ano, ofereçam 500 milhões de euros e provavelmente iremos considerar a oferta, mas repito: talvez”, escreveu o presidente do Napoli em carta enviada ao Al-Hilal.
Obviamente, uma transferência no valor de 500 milhões de euros representaria a maior negociação da história do futebol mundial. E isso representa uma faca de dois gumes: para o Napoli, uma pedida absurda que seria loucura até mesmo para os árabes; e para o Al Hilal, um valor que estabeleceria o país saudita como o maior comprador ativo no mercado.