O caso Ronaldinho Gaúcho e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras teve mais uma atualização. A comissão solicitou à Justiça Federal do Rio de Janeiro para impedir a saída do ex-jogador do Brasil.
Ronaldinho faltou pela segunda vez à convocação da CPI na última quinta-feira (24) e a justificativa para sua ausência não foi aceita pelos parlamentares. Ele alegou que as condições climáticas impediram ele de pegar um voo de Porto Alegre para Brasília.
Ronaldinho e CPI
Ele e seu irmão, Roberto de Assis, foram convocados para prestar depoimento sobre a empresa 18K que investe em criptomoedas e prometia lucros de 2% ao dia. Assis compareceu à sessão na quinta-feira (24) e negou envolvimento dele e de Ronaldinho, alegando que foram vítimas da empresa.
“Ronaldo foi vítima da empresa 18K e dos seus sócios, que utilizaram o nome do paciente sem autorização. Inclusive, o paciente já foi ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, na condição de testemunha. O paciente jamais participou da empresa, nem tampouco autorizou que o seu nome (sua imagem) fosse utilizado por tal empresa”, disseram os advogados de defesa.
Após a segunda ausência de Ronaldinho, o presidente da CPI, Áureo Ribeiro, autorizou a condução coercitiva do ex-jogador. Isso significa que o uso da força policial pode ser utilizado para que Ronaldinho preste seu depoimento.
Agora, além da condução, a CPI pediu para que a Justiça impeça o jogador de sair do Brasil até que ele se apresente para dar seu depoimento sobre o caso.