Corinthians volta atrás em decisão que havia tomado sobre contratar Pogba

Em 2025, muitos torcedores do Corinthians alimentaram o sonho de ver o renomado meio-campista francês Paul Pogba vestindo a camisa do clube. A expectativa surgiu em meio ao fechamento da janela de transferências e após a eliminação precoce do time na Conmebol Libertadores. No entanto, a realidade dos bastidores do clube indicava que o interesse em Pogba nunca foi uma prioridade para a diretoria alvinegra.

Apesar da empolgação nas redes sociais e entre alguns apoiadores do presidente Augusto Melo, a comissão técnica liderada por Ramón e Emiliano Díaz, juntamente com o executivo Fabinho Soldado, não demonstrou entusiasmo com a possível chegada do jogador. A decisão de não investir em Pogba foi baseada em uma análise cuidadosa do cenário atual do clube e do próprio jogador.

Por que o Corinthians não investiu em Pogba?

A contratação de Paul Pogba foi considerada de alto risco pela diretoria do Corinthians. O jogador não participava de um jogo oficial desde setembro de 2023, o que levantou preocupações sobre sua forma física e capacidade de contribuir imediatamente para o time. Além disso, Pogba enfrentava questões extracampo que poderiam impactar negativamente o ambiente do clube.

Outro fator crucial foi a avaliação interna do elenco. O Corinthians acreditava que seu meio de campo estava bem servido e não havia necessidade de um investimento significativo para reforçar essa área. O clube preferiu manter a estabilidade financeira e evitar gastos excessivos, especialmente após a queda de receita devido à eliminação na Libertadores.

Enquanto os torcedores especulavam sobre a chegada de Pogba, Memphis Depay, uma das estrelas do elenco corintiano, fazia lobby discreto para que seu amigo pessoal se juntasse a ele no Brasil. No entanto, mesmo com o apoio de Depay, a diretoria permaneceu firme em sua decisão de não prosseguir com a contratação.

Os valores necessários para trazer Pogba seriam comparáveis ou até superiores aos pagos por Depay, o que não se encaixava no planejamento financeiro do clube. A prioridade do Corinthians era manter a saúde financeira e focar em reforços que realmente fossem necessários para o elenco.