Em uma reviravolta inesperada, o Corinthians esteve próximo de perder dois de seus principais dirigentes nesta quinta-feira (23). Segundo informações obtidas em exclusividade, Rozallah Santoro, diretor financeiro, e Fernando Alba, diretor adjunto de futebol, chegaram a manifestar o desejo de renunciar aos seus cargos no club. No entanto, após uma reunião crucial com Augusto Melo, presidente do clube, ambos decidiram permanecer em suas posições.
Rozallah e Alba, integrantes da Chapa 82, conhecida como “Movimento Corinthians Grande”, se reuniram com Augusto Melo para discutir questões pendentes e a possível interferência de Marcelo Mariano, diretor administrativo, nas suas áreas de atuação. Durante o encontro, que aconteceu na sede do clube, o presidente reafirmou sua confiança nos diretores e esclareceu os pontos de discórdia, garantindo a continuidade de ambos em suas funções.
O “centrão” do Timão e a política interna
A Chapa 82 tem sido um ponto central na política interna do Corinthians, reassumindo seu papel crítico após as eleições em que Augusto Melo saiu vencedor. Essa facção política, por vezes comparada ao “centrão”, teve uma importância vital na vitória de Melo, mas recentes desacordos têm causado certa instabilidade. O posicionamento do grupo é crucial para o equilíbrio de poder dentro do clube, particularmente no que diz respeito ao conselho deliberativo, que atualmente se encontra dividido.
A notícia da quase saída dos diretores gerou preocupações quanto à gestão de Augusto Melo e ao futuro imediato do clube. O Timão, que já enfrenta desafios dentro e fora de campo, poderia entrar em uma fase de incerteza administrativa se as renúncias fossem confirmadas. No entanto, a decisão de Rozallah e Alba de permanecer pode trazer uma estabilidade temporária, ao mesmo tempo que destaca as tensões ainda existentes na estrutura política do clube.
O impacto no dia a dia do Corinthians
O funcionamento diário do Corinthians depende em grande parte da harmonia e eficiência da sua equipe de direção. Interferências e desentendimentos, como os relatados, podem comprometer não apenas o desempenho esportivo mas também a gestão de recursos e projetos de longo prazo, essenciais para o sucesso do clube.
A manutenção de figuras-chave como Rozallah e Alba, portanto, é um sinal de que, pelo menos por ora, o clube busca preservar uma certa ordem interna enquanto se prepara para os desafios futuros.Conclusão
Embora a crise tenha sido evitada, as recentes turbulências destacam a necessidade de uma gestão mais coesa e transparente no Corinthians. Enquanto Rozallah Santoro e Fernando Alba continuam seus trabalhos sob a presidência de Augusto Melo, resta observar como essas dinâmicas internas influenciarão o desempenho geral do clube nos próximos meses.