O Boca Juniors é um dos mais emblemáticos clubes dentre as equipes sul-americanas, mas mesmo tendo um grande peso entre os clubes, já foi desclassificado da Libertadores por conta dos atos da torcida nas oitavas de final em 2015, quando sprays de pimenta foram lançados ao campo e o juiz precisou interromper a partida e acabou encerrando após um tempo sem que o efeito se dissipasse.
À época, a Conmebol foi bem rígida com o Boca Juniors, já que no momento em que a partida foi encerrada, o resultado era favorável ao River Plate. Em meio a muitas polêmicas, o presidente do Tribunal de Disciplina da federação elogiou a postura da entidade, relembre a fala:
“Trata-se, sem dúvida, de uma decisão emblemática, onde se aplicou severa sanção a um clube de tradição. Os clubes sul-americanos precisam se adaptar a esta nova fase da Conmebol, que desde 2013, com a criação do Tribunal de Disciplina, age com rigor e celeridade no que diz respeito à disciplina e moralidade do futebol. O recado está dado: vandalismo e indisciplina não são bem-vindos na Libertadores”, disse Caio Rocha, presidente do Tribunal de Disciplina da Conmebol.
Relembre o caso:
Na segunda partida das oitavas de final da Libertadores, o clássico entre Boca e River, realizado na Bombonera, foi interrompido antes do início do segundo tempo. O placar estava em 0 a 0 quando os jogadores visitantes foram expostos a gás de pimenta no túnel que conduzia ao campo.
Com vários atletas sofrendo com o desconforto, o árbitro optou por interromper o jogo por mais de uma hora, até que finalmente o suspendeu. O placar momentâneo favorecia os millonarios, já que haviam vencido o primeiro confronto por 1 a 0. Com a eliminação dos xeneizes, a partida chegou ao seu término sem que nenhum resultado fosse alcançado.