Conheça a história do jogador que espantou o futebol com a camisa do São Caetano

Neste dia 27 de abril, o ex-jogador Adhemar, conhecido como “canhão do ABC”, completa 51 anos de idade. Famoso por seus chutes potentes, o atacante despontou no futebol brasileiro com a camisa do São Caetano, sendo o artilheiro do Brasileirão de 2000 com a camisa do Azulão.

Adhemar é o maior artilheiro da história do São Caetano, com 68 gols. No Brasil, nunca chegou a atuar por um clube de expressão; além do time do ABC Paulista, o atacante também acumula passagens por São José-SP, São Bento, Ponta Grossa e Serrano-RJ.

Em 2001, o atleta recebeu uma proposta do São Paulo, mas acabou preferindo assinar com o Stuttgart, da Alemanha. No país do Velho Continente, Adhemar anotou 9 gols em 42 jogos, voltando para o São Caetano após duas temporadas.

Em seu retorno ao Azulão, o atacante foi vice-campeão da Libertadores de 2002 com a equipe. Em 2004, deixou o Brasil novamente para assinar com o Seongnam FC, da Coréia do Sul. Depois de uma temporada no clube, se transferiu para o Yokohama Marinos, do Japão.

Já na reta final de sua carreira, Adhemar voltou para uma terceira passagem pelo São Caetano, em 2006. No fim daquele ano, o atacante anunciou sua aposentadoria. No mesmo ano, após pendurar as chuteiras, o ídolo do Azulão recebeu uma proposta um tanto quanto inusitada.

Um empresário norte-americano do Tampa Bay Buccaneers, time tradicional da NFL, veio ao Brasil trazer uma proposta à Adhemar. O empresário, ao saber da potência do chute do atleta brasileiro, e ao saber do interesse de equipes rivais da NFL, veio pessoalmente com a intenção de levá-lo para atuar como o kicker do time na temporada 2007.

Nos testes realizados, Adhemar em dez tentativas acertou nove chutes de 50 jardas, um feito só comparado aos maiores astros da NFL. impressionado com o que viu, o Tampa Bay Buccaneers fez uma proposta oficial, e ofereceu o que seria um dos melhores contratos para sua posição na época.

No entanto, por conta da parte burocrática, a negociação acabou esfriando, já que Adhemar teria que obrigatoriamente frequentar uma escola de kicker por três meses, e não poderia levar a família pela falta de um visto de trabalho.