Desde o ataque dos terroristas da Al-Qaeda aos Estados Unidos, ainda em 2001, atingindo as torres gêmeas do World Trade Center e também no Pentágono, o dia 11 de setembro nunca mais foi o mesmo. A situação ficou marcada na memória de todo o mundo, em tragédia que matou 3 mil pessoas. Assim, em fato que ficou na história, as pessoas recordam como era a vida naquela época.
Retornando ao passado, o Estadão decidiu voltar em setembro de 2001, focado em notícias que marcavam o esporte, e que ainda se aproximam do atual momento em alguns quesitos. No futebol brasileiro, por exemplo, o Santos vivia momento conturbado, e apresentava o treinador Cabralzinho, com a expectativa de recuperar a situação da equipe.
O treinador foi anunciado pela equipe paulista, após passagens de Serginho Chulapa, Geninho, Carlos Alberto Parreira e Carlos Alberto Silva, que também possuíam discursos parecidos. Naquela época, de maneira impressionante, o clube da Vila Belmiro ainda anunciava o meia-atacante Marcelinho Carioca, que não negava ter na camisa do Corinthians, sua segunda pele, algo que aflorava a rivalidade.
Corinthians enfrentava momento conturbado em setembro de 2001
No Corinthians, Vanderlei Luxemburgo também enfrentava momento conturbado, e tentava realizar uma campanha superior ao lado do Corinthians. Nos bastidores, o técnico não contava com uma relação satisfatória ao lado do diretor de futebol Antônio Roque Citadini. Entre os atletas, o atacante Paulo Nunes decidiu sair da equipe, garantindo que a família sofria ameaças.
No São Paulo, Kaká era comandado por Nelsinho Baptista, mas recebeu a primeira grande oportunidade de Vadão, logo no começo daquela temporada, garantindo importante campanha na final do Torneio Rio-São Paulo. No Campeonato Brasileiro, com 18 rodadas definidas, o Palmeiras era o primeiro colocado, seguido por São Caetano, Atlético-MG, Athletico-PR e Fluminense.