Clube mineiro tem prejuízo de R$ 299 milhões e contas só aumentam
Tem clube mineiro atravessando uma grave crise financeira, principalmente depois que virou SAF e contratou a rodo nos últimos anos para montar um time competitivo dentro de campo. Trata-se, é claro, do Atlético-MG, que divulgou na última sexta-feira (13) o balanço financeiro referente ao ano de 2024, confirmando um cenário preocupante para o alvinegro.
Isso, porque a equipe mineira fechou o ano com um prejuízo de R$ 299 milhões, elevando o montante total da dívida para R$ 1,814 bilhão. Em comparação com 2023, o endividamento aumentou em mais de R$ 400 milhões, o que intensifica o desafio de reorganizar as finanças. Grande parte desse déficit é consequência dos altos investimentos no departamento de futebol e do custo operacional da SAF.
Atlético-MG encerra 2024 no vermelho e amplia dívida bilionária
As dívidas com instituições bancárias continuam sendo a principal dor de cabeça para o clube, somando aproximadamente R$ 941 milhões – para calcular o total da dívida, são considerados os débitos de curto e longo prazo, que juntos somam R$ 2,376 bilhões; após deduzir receitas antecipadas e o dinheiro em caixa, chega-se ao montante final de R$ 1,814 bilhão.
O Galo, por sua vez, explicou que utiliza uma metodologia diferente para apurar o endividamento, considerando todos os passivos menos os ativos que geram efeito caixa. Apesar disso, os números oficiais revelam uma situação alarmante. No setor de vendas de jogadores, o Atlético-MG conseguiu lucrar R$ 183 milhões, sendo R$ 102 milhões provenientes da negociação de Paulinho com o Palmeiras.
Além das dívidas, o Galo enfrentou atrasos salariais e deixou de pagar parcelas na compra de reforços, o que gerou disputas com Botafogo, Cuiabá, Corinthians, Athletico-PR e Coritiba. Inicialmente, o clube pretendia quitar toda a dívida herdada da associação até 2026, mas esse objetivo foi adiado. Agora, a diretoria da SAF trabalha com a expectativa de estabilizar e reduzir a dívida apenas a partir de 2028.