O Juventude, que disputa a Série B, está cogitando entrar na Justiça com ações de reparação contra os jogadores e ex-jogadores do clube que estão envolvidos no escândalo de manipulação de resultados em casas de apostas, caso a participação dos atletas seja comprovada.
Quatro jogadores que atuaram no time gaúcho estão envolvidos nas investigações da Operação Penalidade Máximas: Paulo Mirand, Gabriel Tota, Moraes e Vitor Mendes. As investigações em questão são referentes ao Campeonato Brasileiro de 2022.
Paulo Miranda e Gabriel Tota se tornaram réus no caso, enquanto Moraes admitiu o crime e fez um acordo com o MP-GO para não ser processado. Vitor Mendes, que hoje defende as cores do Fluminense, foi apenas citado no inquérito.
“Estamos avaliando com o jurídico para tomarmos todas as medidas cabíveis, da forma mais ampla possível, no caso de confirmação dos atletas envolvidos”, afirmou o presidente do Juventude, Fábio Pizzamiglio.
Paulo Miranda e Tota chegaram a realizar uma chamada de vídeo com um dos aliciadores do esquema dentro do vestiário do Alfredo Jaconi. Os jogadores teriam recebido valores da quadrilha para receberem cartões amarelos durante partidas da Série A do ano passado. Em caso de condenação, eles podem ser punidos com penas de dois a seis anos de reclusão e multa.
Hoje, apenas Tota pertence ao Juventude, mas está emprestado ao Ypiranga. Paulo Miranda se encontra sem clube, enquanto Moraes atua pelo Atlético Goianiense. Vitor Mendes, emprestado ao Flu, pertence ao América-MG.