Mesmo com a permanência na Série A e o aporte financeiro com a venda da SAF, o Botafogo ainda não equilibrou as contas. O clube carioca atrasou parte do FGTS e bônus por assinatura de contrato e pode perder jogadores.
De acordo com informações dos jornalistas Bruno Andrade e Thiago Braga, do “UOL Esporte”, o Glorioso não realizou o deposito do Fundo de Garantia de alguns atletas do seu elenco, como é o caso do goleiro Lucas Perri. O problema acontece desde o segundo semestre do ano passado e pode dar espaço ao jogador pedir a rescisão contratual com o clube por meio da Justiça.
Os dirigentes do departamento de futebol do Botafogo avisaram John Textor, acionista majoritário da SAF, na última semana. O americano prometeu que vai quitar essa dívida ainda no mês de março, uma vez que conseguiu antecipar o dinheiro da venda do atacante Jeffinho, negociado com o Lyon por 10 milhões de euros (R$ 55 milhões, na cotação da época).
Já as contratações que vieram do futebol europeu, como o lateral-esquerdo Fernando Marçal, o zagueiro Adryelson e o meia-atacante Carlos Eduardo ainda não recebem o bônus previsto no momento da assinatura do vínculo. Os valores devem ser depositados pelo Botafogo em dólar, conforme acordo.
O mesmo ocorre com alguns empresários que não receberam suas comissões, como é o caso do representante do zagueiro Victor Cuesta, que é alvo do Bahia e pode deixar o clube carioca em razão desse problema.
Procurado pelo “UOL Esporte”, o Botafogo não manifestou sobre os problemas financeiros que vem vivendo.