O clima no América-MG não está nada bom. Os jogadores Alviverdes discutiram entre si no banco de reservas e no vestiário na derrota por 3 a 1 para o Fortaleza, na última quinta-feira (24), pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.
A situação envolvia os atacantes Wellington Paulista e Pedrinho. Ambos saíram no segundo tempo e começaram a trocar ofensas ainda no banco de reservas e só não chegaram as vias de fato por causa do zagueiro Maidana, que apartou o problema.
Após a partida, o volante Juninho, um dos líderes do vestiário e capitão da equipe, desabafou na zona mista sobre a atuação da equipe e também acerta do que aconteceu entre os atletas.
“Vestiário, tudo que acontece no vestiário é normal. Tem que se resolver mesmo. Eu não vi imagens, não vi nada (da discussão no banco). E, assim, no vestiário é normal. Mas quando você demonstra externamente isso, dá margem pra todo mundo achar que está bagunçado e desorganizado. Não vi o que aconteceu. Tenho certeza que amanhã o clube vai ter um posicionamento“, destacou o atleta em entrevista à Rádio O Tempo.
Anteriormente, em conversa com a Rádio Itatiaia, o jogador não poupou palavras sobre a atuação do Coelho e a definiu como “vergonha”.
“É de dar vergonha. Fazia tempo que não via e não participava de algo desse tipo. Não são os outros times que estão afundando o América. Parece que nós estávamos fazendo força para afundar. Dá um sentimento… não pode. Tá difícil, todo mundo sabe. É o América que está se afundado, parece que nós que estamos fazendo força para se afundar”, afirmou.
O técnico Fabián Bustos não falou sobre o caso durante a coletiva. Já o clube também não se manifestou a respeito da situação.
O América perdeu por 3 a 1 para o Fortaleza e precisa de uma vitória por, pelo menos, dois gols na volta para continuar sonhando com uma vaga na semifinal da Copa Sul-Americana.