Em 2025, a Record alcançou um marco significativo em termos de audiência televisiva, especialmente com a transmissão de eventos esportivos. A final do Campeonato Paulista entre Corinthians e Palmeiras, exibida em março, destacou-se como a maior audiência da TV no ano, atingindo picos de 32 pontos na Grande São Paulo. Este feito não apenas reforçou a posição da Record no cenário televisivo, mas também evidenciou o poder do futebol como um impulsionador de audiência.
As transmissões de futebol têm se mostrado essenciais para a Record, contribuindo para alavancar a audiência de toda a sua programação. A emissora planeja transmitir 38 jogos do Campeonato Brasileiro ao longo do ano, consolidando sua estratégia de investir em eventos esportivos para atrair espectadores. O narrador Cléber Machado destacou a importância das disputas regionais e do Brasileirão, afirmando que ambos continuam a atrair um público significativo.
Durante um evento recente, a Record apresentou uma novidade na medição de audiência em parceria com o Kantar Ibope. A nova métrica visa medir o alcance dos jogos quando transmitidos por múltiplas emissoras. Essa inovação já trouxe resultados interessantes, como o jogo entre Sport e Palmeiras, que alcançou 16,7 milhões de pessoas nas principais regiões metropolitanas do Brasil.
Desse total, a maioria assistiu à partida pela Record, enquanto uma parcela significativa acompanhou pelo Premiere e pela Cazé TV no YouTube. Alarico Naves, superintendente comercial da Record, destacou o sucesso dessa abordagem, mencionando o aumento no interesse de marcas em investir nas transmissões da emissora.
Record busca direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2026
Apesar do sucesso atual, a Record tem ambições ainda maiores para o futuro. A emissora está considerando adquirir os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2026, que será realizada no Canadá, Estados Unidos e México. Este é um passo significativo, já que a Copa do Mundo é um dos eventos esportivos mais assistidos globalmente.
Alarico Naves mencionou que, embora a Record não tenha buscado os direitos do Mundial de Clubes deste ano devido à proximidade do evento, a Copa do Mundo do próximo ano é um sonho que a emissora pretende viabilizar. No entanto, ele ressaltou que a decisão dependerá de fatores como a estratégia da concorrência e a viabilidade financeira.
