O clássico entre Universidad de Chile e Universidad Católica, o jogo de volta das quartas de final da Copa Chile e realizado ontem, quarta-feira (28), foi suspenso após bombas atiradas ao gramado quase atingirem um dos jogadores da La U.
O Universidad Católica era o mandante e vencia o jogo por 1 a 0 aos seis minutos do primeiro tempo. Até que a sua torcida jogou bombas que caíram na área defendida pelo goleiro Martín Parra, do time rival. Ele não foi diretamente atingido, mas teve um “trauma acústico severo”, de acordo com nota divulgada pela Universidad de Chile.
O goleiro ficou caído no gramado. Enquanto isso, começou uma discussão entre jogadores dos dois times. Parra chegou a ser retirado de ambulância. Após isso, o time da Universidad de Chile saiu de campo. Minutos depois, o árbitro Felipe González suspendeu o jogo oficialmente.
Entidades dos dois clubes se manifestam:
Michael Clark, o presidente da La U, cobrou punições e afirmou que esse jogo “precisa se dar por acabado”:
“Tem que haver um antes e depois. Não pode ser que aqui se joguem uma bomba, se suspenda a partida e jogue dois dias de novo. Esse jogo tem que dar por acabado. Estamos jogando coisas muito importantes e a verdade é que nós esperamos que o jogo se dê por encerrado e se dê por ganhador a Universidad de Chile”, disse.
A Universidad Católica também divulgou uma nota oficial em que repudia a atitude da própria torcida:
“Estamos diante de um dia muito triste. Repudiamos energicamente o que ocorreu (…). Queremos solidarizar com o jogador de Universidad de Chile e sua família. Estamos diante de um ato criminoso e covarde que não tem dupla interpretação. Como instituição, estamos cansados de que esses tipos de pessoa /sse chamem de torcedores, já que não são e só prejudicam toda a instituição”