A CBF divulgou nesta terça-feira (30) o vídeo do VAR da partida entre Atlético Mineiro e Palmeiras pela 8ª rodada do Brasileirão. De acordo com a entidade, o árbitro agiu de maneira correta ao invalidar o gol de bicicleta do atacante Rony.
O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, analisou o caso e explicou os procedimentos utilizados para referendar a decisão do VAR.
Anulação do golaço de Rony
A anulação do gol do atacante alviverde gerou muitas dúvidas devido ao ângulo analisado pelo árbitro de vídeo. Wilson Seneme explicou que o VAR só tinha aquele ângulo para analisar o lance, pois era o melhor que a transmissão da TV oferecia.
Ele também ressaltou que quem fornece as imagens para o VAR é a própria transmissão, que no caso foi a Globo. “A transmissão que dá os ângulos que o VAR pode usar. O VAR trabalha com as câmeras da transmissão. A única câmera, que ele utilizou, que pegaria um visual melhor seria a câmera 1 do meio-campo”, explicou.
Apesar de existir uma câmera lateral na transmissão, ele não captura Rony e o zagueiro do Atlético no lance. Por isso, só havia um ângulo disponível para análise e ele não era o mais adequado para tomar a decisão.
Entretanto, Seneme explicou que o software utilizado para traçar as linhas de impedimento corrige o problema do ângulo. “Para o nosso visual é prejudicado. Mas o software corrige isso. Por isso, na nossa visão, o árbitro trabalhou dentro do que podia, de maneira correta”, disse.
Por fim, o presidente reafirmou que a arbitragem agiu de maneira correta na anulação do gol do Palmeiras. “Podemos ver no detalhe que a linha vermelha não está tocando a azul. Isso caracteriza o impedimento. Por mais que seja um golaço. O VAR trabalhou de maneira correta”, finalizou.